Harmonizando destinos: Argentina



Os vinhos argentinos
A colonização da Argentina começou com  os padres católicos, que foram responsáveis por plantar as primeiras vinhas na região – por volta do século XVI. As técnicas de vinificação iniciais eram baseadas nos povos Incas e Huarpes, que ocupavam as terras do país anteriormente.
Os vinhos argentinos têm chamado muita atenção de críticos e apreciadores da bebida. Qual o motivo? A Argentina é a maior produtora de vinhos da América do Sul e um dos maiores mercados do mundo.
Durante vários anos, os vinhos argentinos eram responsáveis apenas por abastecer o mercado interno, que tinha grande demanda e apreciava vinhos de estilo italiano, como o Chianti. A realidade com o tempo foi mudando, principalmente nos anos 1990, quando a moeda argentina começou a ser ligada ao dólar americano. Grandes investidores viram uma oportunidade de comprar vinícolas e produzir vinhos de boa qualidade na Argentina.
A maioria dos vinhedos argentinos estão localizados em Mendonza, região com potencial para cultivo de vinhas e produção de vinhos, que tem cerca de 140 mil hectares dos 212 mil hectares de vinhedos do país. 

O caminho do vinho ou rota do vinho da Argentina
Confira dicas de Bodegas para visitar em Mendonza - a propósito, lá, as vinícolas são chamadas de bodegas.

1. Bodega Catena Zapata | Valle de Uco
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O vinho Catena Zapata é um dos mais procurados da Argentina. A bodega Catena Zapata foi fundada por Nicola Zapata, que chegou à Argentina em 1898, e plantou as primeiras uvas da vinícola em 1902. Hoje a família Zapata mantém a produção dessa que é uma das mais renomadas vinícolas de Mendoza. O passeio é bem feito, com muitas informações, e a arquitetura do lugar é única, com um prédio em forma de pirâmide. Vale a visita principalmente para degustação e compra dos rótulos. 

2. Bodegas Salentein | Valle de Uco
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Sem dúvidas, uma das 5 melhores bodegas em Mendoza. A Bodegas Salentein possui capacidade para mais de 5.000 barris e instalações impecáveis. Em um dos seus salões, onde há um piano e uma linda rosa dos ventos como decoração, acontecem alguns concertos musicais, devido a boa acústica. No momento da degustação há um guia que orienta o grupo para se atentarem a todo aroma e sabor proporcionados pelo vinho e um posterior debate. Tente chegar cedo para visitar também a capela Capilla de la Gratitud e a Galería Killka, uma exposição permanente de alguns artistas argentinos e holandeses.

3. Bodega Andeluna Cellars | Valle de Uco
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A Bodega Andeluna Cellars possui nível internacional e bodegas espalhados por várias cidades no mundo. Seu tour é organizado, profissional e informativo, inclusive falando um pouco sobre fermentação malolática, assunto pouco abordado em outros passeios. Outro ponto único é que, ao fim da visita guiada, há um menu para degustação, onde cada pessoa pode escolher os vinhos que deseja provar. Mas seu destaque mesmo é o ambiente agradável e acolhedor. Depois da visita há um ambiente com sofá, onde as pessoas podem ficar o quanto desejarem, ou tomar algo como café ou chá. Outra opção é passear pelo vinhedo.

4. Bodega Lagarde | Luján de Cuyo
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A visita guiada é muito bem estruturada e os funcionários são simpáticos e profissionais. Um dos pontos altos da bodega é o fato do passeio explicar todo processo produtivo, desde a colheita das uvas até o engarrafamento – uma explicação simples e clara, importante principalmente para pessoas que não entendem muito da cultura do vinho. Outra coisa que enriquece o passeio é a degustação, pois é a bodega onde é possível provar mais rótulos e em maiores quantidades.

5. Bodega Luigi Bosca | Luján de Cuyo
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O vinho Luigi Bosca é outro na lista de vinhos argentinos mais procurados, mas além de seus rótulos, a experiência de bodega e degustação valem a pena. A Bodega Luigi Bosca é de alto nível e possui uma boa degustação, incluindo ao menos quatro rótulos. O local vende a um bom valor e é possível negociar bons preços. Em relação ao tour, os guias são super preparados e explicam com detalhes, respondendo bem as perguntas. A bodega possui duas salas com capacidade para mais de 3 mil barris cada e, uma pequena exposição de arte chamada Vía Crucis del Vino, de Hugo Leytes, com 14 peças que fazem um paralelo entre a produção do vinho ne a vida de Jesus Cristo.

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