Vinhos Rosés!
Nem Brancos, Nem Tintos. Entenda os especias e únicos Vinhos Rosés.
O Rosé nasceu na Provence e
alcançou seu apogeu nas décadas de 1950 e 1960, quando o mundo todo se deliciava com seu frescor. A região (Provence) é a mais
antiga demarcada da França, onde os rosés ultrapassam os 80% de todo o
vinho que é produzido, um em cada dez rosés vem de lá. Provence também
produz tintos poderosos e brancos delicados.
Pedida
certa para os dias quentes, os rosés caracterizam-se pela leveza, frescor e por sua harmonização com
pratos leves preparados de forma mais simples.
São vinhos
geralmente consumidos em sua juventude, enquanto sua marcante acidez –
principalmente naqueles mais secos – encontra-se ainda em seu auge.
Os rosés
são produzidos e apreciados em diferentes partes do mundo e podem ser
elaborados através de diferentes processos, onde, nos quais o enólogo, utilizando tanto
uvas brancas quanto tintas, tem controle total sobre a cor do
vinho que é produzido.
Os 3
processos mais utilizados são:
Maceração Curta - É o nome dado ao período em que o mosto permanece em contato com as partes sólidas da uva.
Maceração Curta - É o nome dado ao período em que o mosto permanece em contato com as partes sólidas da uva.
O
tempo de contato é o que determina o quão intenso será a cor do vinho e, no
caso dos rosés, um tempo curto de maceração, que geralmente leva algumas horas,
é suficiente para extração de cor necessária para elaboração da bebida.
Corte - Neste processo as uvas brancas entram em
cena.
Vinhos brancos e
tintos já vinificados são misturados para obtenção do vinho rosé.
Este
é um processo muito utilizado na
elaboração do vinho rosé espumante na região de Champagne, na França.
Sangria - Uma forma alternativa de obter um vinho
rosé através da elaboração de vinhos tintos.
Durante
o processo de maceração com uvas tintas, uma pequena parte do suco é retirado
ou ‘sangrado’ da cuba para elaboração do vinho rosé.
O
suco que não é sangrado, isto é, que continua na cuba, será fermentado até o
final, originando um vinho tinto.
Para a elaboração dos
vinhos rosés, as uvas tintas mais utilizadas são: Cabernet Sauvignon, Carignan, Cinsault, Grenache, Malbec, Merlot,
Mourvedre, Pinot Noir, Sangiovese, Syrah e Tempranillo.
Na hora de
harmonizar, é possível passear entre os dois mundos, porém, acreditamos que as
características da maioria dos rosés estão mais inclinados aos brancos do que
aos tintos. Além da
ordem de serviço, para aproveitar tudo o que os rosés tem a oferecer, é muito
importante servi-los na temperatura
correta. De maneira
geral, em temperaturas que variam entre 8 e 12ºC.
A grande
maioria dos rosés são feitos para serem consumidos jovens, isto é, entre o 1º e o 3º ano de produção, para
que seu frescor e acidez sejam aproveitados ao máximo. Porém, há
exceções à regra. Países
como a França, por exemplo, elaboram rosés que podem sobreviver por muitos anos
se armazenados em condições ideais. Tudo
depende da concentração, acidez, a forma como foram vinificados, entre outras
coisas. Se a sua
intenção é guardar o vinho por longos anos, antes, verifique se o mesmo suporta
esta longa guarda. Vinhos
rosés são muito delicados, e a grande maioria deve ser consumida dentro de, no
máximo, 3 anos.
Fonte: Vidaevinha | Guiadovinho | Sonoma
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