Já sabe harmonizar? Nós te ensinamos!
Harmonização por similaridade ou contraste!
Harmonizar
vinhos e pratos é uma arte com algumas "regras", mas que independentemente disso, sempre vai ter espaço para o gosto pessoal.
Harmonização vem da palavra italiana Abbinamento,
que significa andar lado a lado, casar, formar par, combinar. A harmonização
pode ser feita por similaridade ou contraste, por etnia, forma de cocção e
estilo da bebida.
Similaridade
Pode ser
feita de diversas formas, levando em conta o peso do prato, por exemplo. Para
comidas de sabores marcantes a bebida também deve ser marcante. O oposto também
é válido. Da mesma forma, a sobremesa pede bebida doce.
Isso é o que se procura
alcançar nas refeições, focando sempre nas combinações por elementos em comum,
com base em seus similares, como molhos delicados com vinhos leves, pratos
intensos com fermentados estruturados e assim por diante.
(Prato estruturado + vinho estruturado)
Contraste
Basicamente
se trata de equilibrar dureza e maciez. A uma comida gordurosa, temos que contrapor um
vinho de grande frescor, por uma regra muito simples: a gordura seca o palato e
a acidez faz salivar, limpando a boca.
Já há também uma tendência de harmonização com doces,
quando o doce se contrapõe a sapidez do vinho (ou melhor ainda a efervescência
de vinhos frisantes ou espumantes). Mesma coisa para a dureza de uma comida,
que teremos que equilibrar com a maciez do vinho.
As sensações
táteis da comida também vão por contraste: a suculência (presença de líquidos na boca) se equilibra com o
álcool, e a untuosidade (sensação
oleosa) se contrasta com a tanicidade. Isso porque a boca, excessivamente
molhada, tem que ser ‘’secada’’ com sensações opostas de desidratação e
adstringência.
(Queijo azul + vinho colheita tardia)
De qualquer
forma, a harmonização por similaridade ou contraste deve partir da análise do
elemento-chave do prato principal, com preferência para os que têm mais de uma
uva em sua composição. Leve também em consideração os aspectos étnicos,
procurando combinar os alimentos com as bebidas produzidas no país de origem
daquele prato. Normalmente, a cultura dos países tende a produzir uma
convergência de sabores. Por isso, ela deve ser privilegiada.
Fonte: Revistaadega | Sonoma | Clubedosvinhos
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