Os Vinhos Rosés
Escolha perfeita para os dias quentes, os vinhos rosés se caracterizam pela leveza, frescor e sua harmonização com pratos leves
e simples. São vinhos geralmente para serem consumidos jovens, quando sua acidez – principalmente nos mais secos – encontra-se em
seu auge.
Os bons rosés são vinificados em branco, ou seja, pelo mesmo processo de vinificação do vinho branco, porém utilizando uvas tintas. A maceração deve, todavia, ser curta (cerca de 24 horas) de modo que não adquiram a coloração dos tintos, mas, uma tonalidade rosada.
Uvas dos vinhos rosés
As principais uvas tintas utilizadas na produção dos vinhos rosés são:
- Cabernet Sauvignon: a Cabernet Sauvignon é considerada a "rainha das uvas tintas" em todas as partes do mundo. A origem dessa cepa remonta à época da dominação romana, na região de Bordeaux, França. A variedade adaptou-se em terrenos e climas de todo o mundo. Seus frutos se apresentam em pequenos cachos de grãos miúdos (a proporação que apresenta entre semente e polpa é de 1/2), sua pele é dura, azul-escura com reflexos esbranquiçados, seu sabor é herbáceo.
- Grenache: é uma das cepas tintas mais cultivadas no mundo. É a mais importante cepa no Sul da França, no vale do Ródano, onde é tipicamente usada para fazer tintos frutados e rosés secos.
- Merlot: a uva Merlot é uma variedade proveniente de Bourdeaux, França, sobretudo de Saint-Émilion e Pomerol. Variedade produtora de vinho tinto, adaptou-se perfeitamente às regiões de menor altitude da Serra Gaúcha.
- Pinot Noir: é uma variedade sensível que deve receber trato especial por ser bastante vulnerável a variações de clima e ambiente. Seus frutos são pequenos, de suco generoso e com pele de coloração azul-escura que tinge o mosto de rubi-violeta durante a fermentação.
- Syrah: uvas com bagas escuras, quase negras, com casca espessa, que se transformam em vinhos tipicamente escuros, riscos, densos de corpo, com sabores característicos de pimenta, especiarias e frutos, em particular amora, cassis e cereja.
Em geral, a coloração dos vinhos rosés pode ser categorizada como:
- Rosa-cereja: uma das mais belas colorações, proveniente de uvas maduras de coloração mais intensa e de um tempo maior de maceração em contato com as casas. Vinhos desta cor tendem a ser mais encorpados que os demais;
- Rosa-salmão: é a coloração mais frequente entre os vinhos rosés, que é o resultado de uma vinificação onde há pouco contato com a casa. Em boca é um vinho frutado e pronto para beber;
- Rosa-pálido: essa tonalidade representa vinhos obtidos através de uvas tintas pouco maceradas. Normalmente se trata de um vinho produzido com uma variedade de pouca intensidade de cor. Devem ser consumidos jovens para manter seu frescor;
- Rosa casca de cebola: pode ser proveniente da coloração de certas castas ou do próprio processo de vinificação. Se não apresentar aspecto brilhante, indica início da oxidação do vinho.
(rosa-cereja, rosa-salmão, rosa-pálido e rosa casca de cebola)
Conservação dos vinhos rosés
Para garantir a qualidade de seu vinho rosé, aconselha-se armazenar na temperatura de 8-10ºC rótulos leves e, de 10-12ºC rótulos encorpados.
Taça para degustar vinhos rosés
Pode-se utilizar a mesma taça para degustar vinhos rosés. Porém, a empresa Riedel desenvolveu a taça ideal, chamada Vinum Extreme, que revela os aromas específicos e contribui para manter a frescura da bebida por mais tempo.
(Na Boccati você encontra a linha de taças Riedel - consulte mais informações: boccati@boccati.com.br)
Para harmonizar com vinhos rosés
Os rosés oferecem imensas possibilidades de harmonização
gastronômica. Aconselha-se harmonizar com pratos variados como Paella, lulas abafadas, frango grelhado, massas italianas com vegetais, omeletes, verduras gratinadas, salada de atum, salmão grelhado, sanduíches naturais, frutas e sobremesas.
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