Tipos de vinho

Saiba mais sobre as características dos diferentes tipos de vinho.

 Vinhos

Coloração

Os vinhos possuem colorações variadas conforme a uva que lhes deu origem, mas a coloração tende a mudar à medida que envelhecem.
O vinho branco possui uma coloração amarelada com diversas tonalidades. Pode ser elaborado de duas formas: com uvas brancas ou com uvas tintas vinificadas em branco (sem casca).
O vinho tinto, por sua vez, é elaborado quase exclusivamente com uvas tintas e depende muito da qualidade da uva. Em alguns casos, é utilizado um pequeno percentual de uvas brancas, para equilibrar alguma característica.
Temos, ainda, o vinho rosé, de coloração intermediária, que pode ser elaborado de duas formas: por mistura de uvas tintas e brancas ou com uvas tintas que ficam por curto período na presença das cascas, o que é chamado de “maceração carbônica”.

Composição

Podemos classificar os vinhos como sendo Varietais ou Assemblage (Blend).
O termo varietal diz respeito ao vinho que recebe no rótulo o nome da variedade que lhe deu origem. No Brasil, para ser considerado um vinho varietal, o mesmo deve conter 75% da variedade referida em sua composição.
Já o Assemblage refere-se à elaboração através da mistura (corte) de duas ou mais uvas, em proporções iguais ou diferentes, segundo a percepção do enólogo.

Vinhos tranquilos, espumantes e frisantes

Vinhos espumantes são aqueles que contêm boa quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido em sua composição. Essa substância fará com que o vinho ganhe seu perlage (bolhas), formando espuma na superfície. Podem ser divididos em naturais e artificiais. Os primeiros têm como característica o CO2 produzido pela fermentação alcoólica, em alta pressão (6 ou mais atm). Os artificiais têm CO2 adicionado e pressão menor, são os frisantes.

Vinhos fortificados

Sempre que for adicionado álcool ao vinho, – seja doce ou seco –, teremos um produto fortificado. Se houver adição de álcool ao mosto, sem fermentação, teremos mistela e não vinho. Então, o vinho fortificado tem fermentação alcoólica parcial ou total. Citamos como exemplos os conhecidos: Vinho do Porto, o Marsala, o Madeira, entre outros.

Vinhos doces naturais e licorosos

A formação do vinho doce ocorre quando uma porção do açúcar presente no mosto não se transforma em álcool.
Licoroso é quase todo vinho em grau superior ao de mesa, doce, meio-doce ou seco, geralmente com 15% a 20% de teor alcoólico.
Entre as diversas técnicas empregadas na fabricação do vinho doce, a principal é a que interrompe a fermentação alcoólica do mosto, sendo então adicionado anidrido sulfuroso à solução que, em seguida, terá suas leveduras filtradas. Resultam dessa técnica vinhos com reduzido teor alcoólico e bastante açúcar residual. Outra maneira difundida na Itália é a secagem de uvas recém-colhidas em imensos espaços, procedimento que concentra o teor de glicose. Bons exemplos são os Passito de Pantalleria, os Muscat e os Banyuls.
Os vinhos de sobremesa se devem, também, ao ataque do famoso fungo Botrytis cinerea, fenômeno que desidrata as bagas, frequente nas regiões de Bordeaux (Sauternes), Vale do Loire, Vale do Reno e do Mosel e em certas regiões da Áustria e da Hungria (Tokaji).
Também pode-se conseguir o aumento da taxa de açúcar do mosto pela colheita das uvas após o período normal, técnica essa conhecida como colheita tardia (vendange tardive ou late harvest). 
Existe ainda o Ice Wine, que é feito com uvas colhidas a pelo menos 7°C negativos. Após a colheita, as uvas congeladas são prensadas, o que resulta em um suco com alta concentração de açúcar.

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